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A carta foi assinada por 15.364 cientistas de 184 pa\u00edses, denominada \u201cAlerta dos cientistas do mundo para a humanidade: um segundo aviso\u201d e publicada pela revista cient\u00edfica \u201cBioScience\u201d.<\/p>
A vers\u00e3o inicial, lan\u00e7ada em 1992 pela Union of Concerned Scientists, foi assinada por 1,7 mil especialistas.<\/p>
Desde ent\u00e3o, quase todas as principais amea\u00e7as ao meio ambiente se tornaram mais graves, em particular a crescente popula\u00e7\u00e3o mundial, que adicionou dois bilh\u00f5es de pessoas ao planeta desde 1992, um aumento de 35%, de acordo com a atualiza\u00e7\u00e3o.<\/p>
Outras grandes amea\u00e7as s\u00e3o o aquecimento global e as constantes emiss\u00f5es de carbono geradas pelo uso de combust\u00edveis f\u00f3sseis, bem como as pr\u00e1ticas agr\u00edcolas n\u00e3o sustent\u00e1veis, o desmatamento, a falta de \u00e1gua doce, a perda de vida marinha e as crescentes zonas mortas dos oceanos.<\/p>
Os animais est\u00e3o sofrendo como resultado das atividades humanas e est\u00e3o desaparecendo a um ritmo sem precedentes.<\/p>
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\u201cDesencadeamos um evento de extin\u00e7\u00e3o em massa, o sexto em cerca de 540 milh\u00f5es de anos, em que muitas formas de vida atuais podem ser aniquiladas ou, ao menos, estar fadadas \u00e0 extin\u00e7\u00e3o at\u00e9 o final deste s\u00e9culo\u201d, afirmou.<\/p>
A carta destaca 13 passos que devem ser tomados, incluindo ampliar o acesso aos m\u00e9todos contraceptivos, \u201cestimar um tamanho de popula\u00e7\u00e3o humana sustent\u00e1vel e respaldado cientificamente a longo prazo\u201d e mobilizar \u201cna\u00a0\u00e7\u00f5es e l\u00edderes para apoiar esse objetivo fundamental\u201d.<\/p>
Outras medidas incluem promover dietas \u00e0 base de plantas e energias renov\u00e1veis, e ao mesmo tempo eliminar os subs\u00eddios para combust\u00edveis f\u00f3sseis.<\/p>
A desigualdade de renda deve ser corrigida e \u201cos pre\u00e7os, a tributa\u00e7\u00e3o e os sistemas de incentivo (devem) levar em conta os custos reais que os padr\u00f5es de consumo imp\u00f5em ao nosso meio ambiente\u201d.<\/p>
Na natureza, as reservas protegidas devem ser estabelecidas \u201cem uma propor\u00e7\u00e3o significativa do planeta\u201d, e o tr\u00e1fico de animais silvestres e a ca\u00e7a furtiva ilegal devem parar.<\/p>
\u201cPara evitar a mis\u00e9ria generalizada e a perda catastr\u00f3fica de biodiversidade, a humanidade deve praticar uma alternativa mais sustent\u00e1vel aos neg\u00f3cios\u201d, afirmou a carta.<\/p>
\u201cEsta receita foi bem articulada pelos principais cientistas do mundo h\u00e1 25 anos, mas, na maioria dos aspectos, n\u00e3o atendemos seu aviso\u201d.<\/p>
\u201cEm breve, ser\u00e1 tarde demais para mudar o curso da nossa trajet\u00f3ria fracassada, e o tempo est\u00e1 acabando\u201d.<\/p>","indexed":"1","path":[1,5],"photo-thumb":null,"sdescr":null,"tags":[],"extracats":[],"request":"public","redir":null,"type":"showroom"},w.pageload_additional=[],w.cg_webpartners_dl=!0,w.cg_holiday=0;})(window,top)
Vinte e cinco anos depois que cientistas do mundo todo lançaram um “alerta para a humanidade” sobre os perigos para o meio ambiente, uma nova atualização divulgada nesta segunda-feira (13) diz que a maioria das ameaças ao planeta está ficando “muito pior”.
A carta foi assinada por 15.364 cientistas de 184 países, denominada “Alerta dos cientistas do mundo para a humanidade: um segundo aviso” e publicada pela revista científica “BioScience”.
A versão inicial, lançada em 1992 pela Union of Concerned Scientists, foi assinada por 1,7 mil especialistas.
Desde então, quase todas as principais ameaças ao meio ambiente se tornaram mais graves, em particular a crescente população mundial, que adicionou dois bilhões de pessoas ao planeta desde 1992, um aumento de 35%, de acordo com a atualização.
Outras grandes ameaças são o aquecimento global e as constantes emissões de carbono geradas pelo uso de combustíveis fósseis, bem como as práticas agrícolas não sustentáveis, o desmatamento, a falta de água doce, a perda de vida marinha e as crescentes zonas mortas dos oceanos.
Os animais estão sofrendo como resultado das atividades humanas e estão desaparecendo a um ritmo sem precedentes.
“Desencadeamos um evento de extinção em massa, o sexto em cerca de 540 milhões de anos, em que muitas formas de vida atuais podem ser aniquiladas ou, ao menos, estar fadadas à extinção até o final deste século”, afirmou.
A carta destaca 13 passos que devem ser tomados, incluindo ampliar o acesso aos métodos contraceptivos, “estimar um tamanho de população humana sustentável e respaldado cientificamente a longo prazo” e mobilizar “na ções e líderes para apoiar esse objetivo fundamental”.
Outras medidas incluem promover dietas à base de plantas e energias renováveis, e ao mesmo tempo eliminar os subsídios para combustíveis fósseis.
A desigualdade de renda deve ser corrigida e “os preços, a tributação e os sistemas de incentivo (devem) levar em conta os custos reais que os padrões de consumo impõem ao nosso meio ambiente”.
Na natureza, as reservas protegidas devem ser estabelecidas “em uma proporção significativa do planeta”, e o tráfico de animais silvestres e a caça furtiva ilegal devem parar.
“Para evitar a miséria generalizada e a perda catastrófica de biodiversidade, a humanidade deve praticar uma alternativa mais sustentável aos negócios”, afirmou a carta.
“Esta receita foi bem articulada pelos principais cientistas do mundo há 25 anos, mas, na maioria dos aspectos, não atendemos seu aviso”.
“Em breve, será tarde demais para mudar o curso da nossa trajetória fracassada, e o tempo está acabando”.
Fonte: France Presse